TRADUÇAO / TRANSLATE / TRADUCCIÓN

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Para qual filho Abraão levava o fogo: Ismael ou Isaque?

 

ANO

 17

      www.professorchassot.pro.br

Livraria virtual

        EDIÇÃO

       3351

       19/04/2024

19/04/2024.-  Revisito nesta edição um dos quatro contos que escrevi que estão neste blogue nas edições de março/abril de 2023 e nos seguinte dois livros: 

1.- ROSINKE, Patrícia & CHASSOT, Attico. Os quatro elementos entre a Ciência e a Religião. Livrologia, Chapecó, 2011, ISBN 978-65-862118-602C

2.~ CHASSOT, Attico. Seleta contendo contos acerca dos quatro elementos. P. 11-30, in Contos químicos por químicos contistas. Márlon Herbert Flora Barbosa Soares, Goiânia: Editora Espaço Acadêmico 109p ISBN 978-85-80274-76-5

Um breve sumário da Seleta: 1.- Lilith revisita Terra que fora edênica /  2.- E águas purificadoras inundaram o Planeta / 3.- O ar é o sopro da vida e da morte  / 4.- Para qual filho Abraão levava o fogo?  

Estes quatro contos são ficcionais. Estão trabalhados na tese doutoral de Patrícia Rosinke que está no . A trazida o quarto conto pode ser pensado como gênese das milenares disputas bélicas ora recrudescidas no Oriente Médio.  Paz Shalom.            ?

 Para qual filho Abraão levava o fogo? Ismael ou Isaque 

Ephrain Bin Mustaphat*

E o filho disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos (Gn 22:7e 8).

Deus disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus servos e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera. Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe. E disse Abraão a seus servos: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o meu filho iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós.

E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos. Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos (Gn 22:2-8). 

Nos versículos de Gênesis 22, Deus ordena Abraão sacrificar seu único filho.  Todos os estudiosos do Islã, e também, do judaísmo e do cristianismo concordam que Ismael nasceu antes de Isaque.  Não faz sentido chamar Isaque de único filho de Abraão, ele tinha um (meio-)irmão: Ismael, filho de Abraão, gerado por Agar.

É verdade que os estudiosos judaico-cristãos argumentam com frequência que como Ismael nasceu de uma concubina, não era filho legítimo.  Entretanto, de acordo com o próprio judaísmo era uma ocorrência comum, válida e aceitável: esposas estéreis darem concubinas a seus maridos para gerarem descendência, e a criança produzida pela concubina era reivindicada pela esposa do pai, desfrutando todos os direitos como se fosse filho da própria esposa, incluindo herança.  Em acréscimo a tudo isso, é inferido na Bíblia que a própria Sara considerava um filho nascido de Agar como seu herdeiro de direito.  Sabendo que havia sido prometido a Abraão que sua semente encheria a terra entre o Nilo e o Eufrates (Gn 15:18) de seu próprio corpo (Gn 15:4), ela ofereceu Agar a Abraão para que ela fosse o meio do cumprimento dessa profecia.  Ele disse: “Eis que o Senhor me tem impedido de ter filhos; toma, pois, a minha serva; por ventura terei filhos por meio dela” (Gn 16:2). Não foi diferente o acontecido à Léa e Raquel, as esposas de Jacó, filho de Isaque, darem suas servas a Jacó para gerarem descendência (Gn 30:3, 6-7, 9-13).  Seus filhos foram Dan, Neftali, Gad e Asher, que eram dos doze filhos de Jacó, os pais das doze tribos dos israelitas e, consequentemente, herdeiros legítimos.

Disso entendemos que Sara acreditava que uma criança nascida de Agar seria um cumprimento da profecia dada a Abraão, — dito ‘o filho da promessa’ — e seria como se tivesse nascido dela própria.  Assim, de acordo apenas com esse fato, Ismael não é ilegítimo, mas um herdeiro de direito. 

O próprio Deus considera Ismael um herdeiro de direito porque, em várias passagens, a Bíblia menciona que Ismael é uma “semente” de Abraão.  Por exemplo, em Gênesis 21:13: “Mas também do filho desta serva farei uma nação, porquanto ele é da tua linhagem”. Existem outras razões que provam que Ismael e não Isaque deveria ser sacrificado. 

Voltemos ao relato, Abraão consultou seu filho para ver se ele compreendia o que lhe foi ordenado por Deus: “E lhe anunciamos o nascimento de uma criança (que seria) dócil. E quando chegou à adolescência, seu pai lhe disse: Ó filho meu, sonhei que te oferecia em sacrifício; que opinas? Respondeu-lhe: Ó meu pai, faze o que te foi ordenado! Encontrar-me-ás, se Deus quiser, entre os perseverantes!” (Alcorão 37:101-102).

De fato, se o pai diz a uma pessoa que ela deverá ser morta por causa de um sonho, isso não será recebido da melhor maneira.  Pode-se duvidar do sonho e também da sanidade da pessoa, mas Ismael conhecia a posição de seu pai.  O filho virtuoso de um pai virtuoso estava determinado a se submeter a Deus.  Abraão levou seu filho ao lugar onde deveria ser sacrificado e o deitou com o rosto para baixo.  Por essa razão, Deus os descreveu com as mais belas palavras, pintando uma imagem da essência da submissão; uma que leva lágrimas aos olhos: “E quando ambos aceitaram o desígnio (de Deus) e (Abraão) preparava (seu filho) para o sacrifício” (Alcorão 37:103).

Quando a faca de Abraão estava descendo, uma voz o interrompeu: “Então o chamamos: Ó Abraão, Já realizaste a visão! Em verdade, assim recompensamos os benfeitores. Certamente que esta foi a verdadeira prova” (Alcorão 37:104-106).

De fato, foi o maior de todos os testes, sacrificar seu único filho, nascido depois de ter alcançado uma idade avançada e anos de espera por descendência.  Aqui Abraão mostrou sua disposição de sacrificar tudo que tinha por Deus, e por essa razão, foi designado um líder de toda a humanidade, aquele a quem Deus abençoou com uma descendência de profetas.

“E quando o seu Senhor pôs à prova Abraão, com certos mandamentos, que ele observou, disse-lhe: Designar-te-ei Imam dos homens. (Abraão) perguntou: E também o serão os meus descendentes?” (Alcorão 2:124).

Ismael foi resgatado com um carneiro: “...E o resgatamos com outro sacrifício importante” (Alcorão 37:107).

É esse epítome de submissão e confiança em Deus que centenas de milhões de muçulmanos reencenam todo ano durante os dias do Hajj, um dia chamado Yawm-un-Nahr – O Dia do Sacrifício, ou Eid-ul-Adhaa – ou a Celebração do Sacrifício. Sabemos do Alcorão que a criança a ser sacrificada era Ismael, já que Deus, ao dar as boas novas do nascimento de Isaque a Abraão e Sara, também deu as boas novas de um neto, Jacó (Israel): “...alegremo-nos com o nascimento de Isaac e, depois deste, com o de Jacó.” (Alcorão 11:71) Da mesma forma, no verso bíblico Gênesis 17:19, foi prometido a Abraão: “Sara, tua mulher, te dará à luz um filho, e lhe chamarás Isaque; com ele estabelecerei o meu pacto como pacto perpétuo para a sua descendência depois dele.”

Como Deus prometeu dar a Sara um filho de Abraão e netos daquela criança, não era lógica e praticamente possível para Deus ordenar que Abraão sacrificasse Isaque, uma vez que Deus não quebra Sua promessa.

Quando os dois meninos crescem, mesmo sendo Ismael 14 anos mais velho que Isaque, havia disputas entre eles. Também os servos de um e outro tinham discussões por causa de terras, situação que se faz permanente até os dias atuais. Conflitos entre Agar e Sara se intensificam, ameaçando a paz de sua família. Abraão então resolve despedir sua serva junto com o seu filho Ismael. Por tal, Abraão ouvindo a Deus, leva Agar, Ismael e seus servos a um lugar distante, aonde crescerá a linhagem dos filhos de Ismael.

Para saber mais: A HISTÓRIA DE ABRAÃO

https://www.islamreligion.com/pt/articles/293/viewall/historia-de-abraao

* Ephrain Bin Mustaphat é Professor de Islamismo Comparado na Universidade do Cairo e Professor na Escola de formação islâmica em Alexandria Email: mustaphat1939@cairounuversity

sexta-feira, 12 de abril de 2024

Acerca de (a)fazeres de um neo-aposentado.

 

ANO

 17

      www.professorchassot.pro.br

Livraria virtual

        EDIÇÃO

       3350

       12/04/2024

12/04/2024 Há poucos dias, recebi um pedido de três ícones da Educação química. Convidavam um distinguido grupo de educadores envolvidos com alfabetização científica, para cada um produzir um um texto narrando memórias de seu ser professor.  Mesmo envolvendo tempo exíguo me aventurei e aceitei o desafio. Parece exigência deixar memórias a nossos pósteros. 

Já referi aqui o lapkopf (kopf, cabeça, em alemão). Este é  mais ágil, que o laptop, o tablet, o smartphone. Lamentavelmente o lapkopf que é capaz de mirabolantes textos, não consegue, ainda, salvar estes textos. Pode-se fugir, tenuemente a esse não salvar escrevendo algumas palavras chave em um guardanapo de papel no restaurante ou o verso de uma nota de compra à mão numa madrugada insone.

Quando acessei pela primeira vez o computador já tinha no lapkopf um quase sumário ainda esquelético do meu texto memorial. Sem cometer spoiler ao convite de Irene, Hélder e Paulo Vitor, descrevo a construção da estrutura de meu provável artigo.

O primeiro e último segmento serão um prelúdio, onde narrarei o porquê deste texto e um posfácio onde trarei uma conclusão do artigo. A estes dois excertos aditarei dois segmentos fulcrais: alfa (onde se descreve como tudo iniciou em 13 de março de 1961) e ômega (onde se relata uma clausura de 63 anos de docência). 

Estes 4 segmentos = 2 (prelúdio e alfa) +2 (beta e posfácio) abrigarão o excerto central de que trará breves narrativas memoriais ocorridas entre alfa e beta, como:pós doutorado / participar de lives / ser diretor de uma escola / fazer educação em tempos pandemia / curtir uma galeria de troféus / Amazônia / presença física em todos  os estados da República / mestrados orientados / doutorados / pós-doutorado / livros publicados / artigos publicados / literatura infantil  / Festschrift / bancas (não nessa ordem). 

O artigo (sonhadoramente) assim terá esta formatação: Prelúdio / Alfa / Breves Memoriais / Ômega / Posfácio; este seis excertos estão de maneira continuada sendo gestados e burilados lapkopf. Espero que, quando maio chegar possa disponibilizar  o artigo aqui no blogue. Há muito a escrever.


sexta-feira, 5 de abril de 2024

De viver no mundo das nuvens

 

ANO

 17

      www.professorchassot.pro.br

Livraria virtual

      EDIÇÃO

       3349

05/04/2024 À difícil redação desta edição do blogue duas evocações se fizeram pressurosas. (O quanto seriam árduos nossos fazeres se as evocações fossem um livro em branco? Há porquê acreditar no épico gauchesco argentino Martin Fierro, de José Hernandez: O diabo tem mais de diabo por ser velho do que por ser diabo! ).

As evocações — uma e outra antes trazidas aqui — uma é próxima e outra remota. Agora a próxima: nestes 17 anos de blogares, cerca da metade do tempo este blogue foi diário. Houve tempos de edições bissemanais. Nos últimos anos, não sem dificuldades, tenho cumprido a promessa de uma edição semanal, nas sextas-feiras, no início do fim de semana. Minha interrogação mais continuada: como conseguia fazer extensas edições diárias se agora é difícil mantê-las semanais? Não aceito o diagnóstico que tenha ficado mais preguiçoso. Talvez, mais seletivo na escrita. Ou mais difícil a existência do fazer físico do escrever.

Agora a remota. Ante a minha não rara aridez intelectual não encontrando assunto para a edição semanal, lembro de uma continuada interrogação trazidas muitas noites por minha mãe: “O que vou cozinhar, amanhã?” Deveria ser uma preocupação pertinente a uma dona-de-casa que tinha — com muito limitadas posses — prover a mesa para o marido e 7 filhos. Pois às vezes, do sábado à sexta-feira qual minha mãe, me interrogo: acerca do que vou escrever na próxima edição.

Trago, então para cumprir tabela, algumas memórias. Defendo a tese que devemos deixar memórias. Nossos pósteros só nos conhecerão se deixarmos memórias.  Vou ser breve… mas este outono iniciado há não muito, pede um registro: tenho um presente que pode ser surpresa para alguns.

Meu presente pascoalino é apresentar a meus leitores uma sociedade que une os amantes das nuvens.

Acessem ~~ cloudappreciationsociety.org ~~ e conheçam a “Sociedade dos Amantes das Nuvens”. Quantas vezes nos surpreendemos vagabundeando nas nuvens ou até somos convidados a ‘abandonar o mundo das nuvens’ e cair na real. Pois eu não sabia que nuvens a tantos agradam.

Eis uma linda amostra de uma nuvem-pássaro. Há muitas outras.


sexta-feira, 29 de março de 2024

06.- ACERCA DE UM PLENILÚNIO

 

    REPUBPLICADO DA EDIÇÃO DE sEXTA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2012

06.- ACERCA DE UM PLENILÚNIO



Ano 17***  SEXTA-FEIRA SANTA  ***Edição 3348
Vivemos, uma vez mais, uma Sexta-feira Santa, que envolve crentes e não crentes. É talvez o dia de maior religiosidade do calendário cristão. Não sem razão que a Elzira, uma muito assídua leitora deste blogue, já há quatro anos, falava aqui dos ‘cristãos de Sexta-feira Santa’. A imagem do crucificado, quanto mais parecer dolorosa, mais impregna ‘devoção’. Há também aqueles que durante o ano não são frequentadores de igreja, mas hoje se transvestem de penitentes.
Sexta-feira Santa talvez seja a data da cristandade de mais densa em tradições. Recordo, em minha infância que nesse dia não ligávamos rádio (as emissoras de rádio, nesse dia só apresentavam música clássica, sem qualquer comercial ou noticioso – talvez por isso que no meu imaginário a música clássica foi por um tempo associada à música fúnebre), não se varria a casa, não se ordenhava as vacas, falava-se baixo e cantar ou assoviar jamais; o risco de pecar por assoviar nunca corri, pois até hoje não sei fazê-lo. A infração mais grave era pregar algo, pois então estaríamos repregando Jesus na cruz. Como filho de marceneiro pode-se imaginar quanto isto era cuidado.
Era o dia de colher marcela, antes que o sol secasse o sereno que ela recebera na noite da prisão de Jesus. A propósito desta tradição popular — ainda muito presente nos dias de hoje — escrevi um “Uma sexta-feira (ainda) santa”, conto que foi premiado no ‘Concurso os botos do rio Tramandaí’, nos anos 90, promovido pela Prefeitura de Tramandaí e pela UFRGS.
Em 2002, quando vivi na Espanha durante o pós-doutorado, tive o privilégio de passar a Semana Santa na Andaluzia. Acompanhar as procissões — que podem ser lidas como verdadeiros desfiles de arte, organizadas pelas confrarias que as preparam o ano inteiro — é algo quase inenarrável. Fiz isto em Córdoba, Granada, Cádiz e Sevilha. Tenho um livro ‘Memórias de Viagens’ pré-pronto, no qual a Semana Santa andaluz de 2002 é um dos capítulos mais prenhe de emoções. Talvez, se pudesse bisar apenas uma de minhas dezenas de viagens, esta seria a preferida.
Nesta semana, nas três turmas de graduação que dei aulas, perguntei como era determinada a data da Páscoa e o espaço temporal de sua variação. Ofereci pistas: plenilúnio / equinócio. Mostrei a importância da definição anual da data da Páscoa, pois esta determina a data do Carnaval, Quarta-feira de cinzas, da Ascensão, de Pentecostes, e Corpus Christi etc. Não houve entre os meus alunos a associação de sempre a noite de Sexta-feira Santa é de plenilúnio, ou seja, a lua é contemplada em sua intensidade máxima (= lua cheia).
A Páscoa ocorre sempre na primeira lua cheia do equinócio de primavera no Hemisfério Norte (ou de outono no Hemisfério Sul). Como o calendário lunar é independente do calendário solar vemos que essa variação é de trinta e quatro dias, ou seja, cinco semanas menos um dia. Como o equinócio (quando temos o dia com 12 horas de sol e 12 horas de noite) de outono (no Hemisfério Sul) é em 22 de março, há a possibilidade de variação entre 22 de março e 25 de abril.
Esta maneira de se definir a data da Páscoa aconteceu em 325, quando ocorreu Concílio de Niceia, tido na história como primeiro Concílio ecumênico. Até então o Cristianismo permanecia tão somente como uma seita do judaísmo tal como os Fariseus, os Saduceus ou os Essênios - os cristãos eram inicialmente conhecidos como Nazarenos -. É a partir deste Concílio que se pode falar em uma Igreja cristã.
Há denominações cristãs que tem fixada a Sexta-feira Santa em 12 de abril, definida a partir de leituras dos Atos dos Apóstolos relacionadas com a data da morte de Jesus no suposto ano 33 da era cristã.
Um jornal de Porto Alegre, na véspera da Páscoa de 2006, em um material de curiosidades acerca da festa, explicou que para calcular a data da Páscoa bastava adicionar 46 dias a data do Carnaval. Certamente, ao fazer matéria sobre o Carnaval poderia explicar que para calcular a sua data basta subtrair 46 dias da data da Páscoa.
Neste dia desejo aqueles e aquelas que cultuam a data um dia de frutuosas meditações. A todos um muito curtido plenilúnio na noite de hoje. Adito um convite para uma dica de leitura dentro do tema que foi assunto aqui nesta semana 

sexta-feira, 22 de março de 2024

Colocando pontos nos is!

 

15/03/2024

WWW.PROFESSORCHASSOT.PRO.BR

EDIÇÃO

 

  ANO      17

LIVRARIA VIRTUAL

3348

22/03/2024

O Título pode não ser bem posto, mas se sustenta quando se quer preencher uma edição semanal deste blogue. Inferências tecnológicas determinaram a não edição da pretérita sexta-feira. Escusas são solicitadas. Nesta edição faço breves comentários de apenas três tópicos:

i) No dia 13, quarta-feira celebrei o memorável 13/03/1961, quando há 63 anos, dava uma primeira aula, tornando-me professor. Meu irmão Emar  — com ajuda de  IA  — me fez surpresa.

ii)  No dia 15 de março de 2024, por modo remoto,  participei da Comissão Julgadora da defesa de Dissertação de Mestrado do discente João Paulo Rodrigues da Silva, do Programa de Pós-Graduação em Mestrado Profissional em Química, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto/USP, com a dissertação "Educação em valores morais: concepções e práticas de professores de Química do ensino médio" A Banca Examinadora foi constituída por Profa. Dra. Daniela Gonçalves de Abreu Favacho, orientadora, Profa. Dra. Rita Melissa Lepre, Prof. Dr. Attico Inácio Chassot. Aprendi muito acerca da Educação em Valores Moraes. . 

iii)  Aquelas e aqueles de nós que já amealharam mais de sessenta anos hão de se lembrar do privilégio de ter uma Enciclopédia em casa. A sala de professores de escolas eram, com muita frequência, presentes vendedores de livros. Na lista de desejos sonhávamos, talvez, mais adiante…

A Wikipédia é  um dos mais significativos exemplos da democratização do conhecimento.  Como uma produção de conhecimentos muito amplo é amealhado e estes conhecimentos são  disponibilizados graciosamente a um amplo universo de leitores?  Não ter anúncios faz muita diferença: o Priberam  —  excelente dicionário da língua não tinha anúncio era uma maravilha. Agora é quase intragável. Quem paga a Wikipédia? Eis uma explicação:


Olá, Attico, ‌

Meu nome é Jimmy Wales e sou o fundador da Wikipédia. Há cerca de um ano, você doou R$ 10 para nos ajudar a manter a Wikipédia, para que ela possa continuar a beneficiar você e milhões de pessoas em todo o mundo. A cada ano, cerca de 2% dos leitores e leitoras da Wikipédia escolhem apoiar nosso trabalho. Você foi uma dessas raras pessoas que doaram e, por isso, quero lhe agradecer imensamente. Fico grato por você concordar que podemos usar o poder da internet para o bem. Vamos conseguir isso não individualmente, mas como um movimento colaborativo de pessoas que buscam conhecimento. Juntos e juntas, podemos reconstruir a confiança na internet e, por extensão, uns nos outros.

São as doações, usualmente pequenas, que garantem a Wikipédia. Está aí uma dica. É muito bom, ajudar. Vale a pena