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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

26.- Agora, uma vez mais.. Porto Alegre



Ano 6 ***    Porto Alegre   *** Edição 2003
Depois de 10 dias de postagens no exterior, quando este blogue aumentou suas postagens em um país (Chile 15º) e duas cidades no exterior (Santiago 24ª e Mendoza 25ª) esta postagem é uma vez mais de Porto Alegre.
Insiro-me ao calor arábico que faz no Rio Grande do Sul. As temperaturas aqui são maiores que aquelas anunciadas que teríamos em Buenos Aires.
O retorno de 10 dias de férias fora de casa é exigente em no nos inserirmos uma vez mais nas rotinas. Ter, uma vez mais telefones a contestar parece até algo meio exótico.
Foi uma quarta-feira que começou na madrugada (as 3h no horário dos últimos 10 dias), pois tínhamos que estar no aeroporto às 4h. O voo Buenos Aires/Porto Alegre é de apenas 70 min (comparado com o anterior Mendoza/Buenos Aires de 80 min). Às 10 horas colocava em funcionamento o carrilhão da Morada dos Afagos que definia novo ordenador do tempo, que nestes próximos dias está definido para passar em ritmo de férias domésticas, que reputo como alternativa, também, muito proveitosa.
A morte do Roque Moraes ainda me envolve muito e as emoções aditadas por alguns colegas a blogada desta quarta-feira traduzem muito que foi o Educador que perdemos. O que está escrito pelo colega Luis Otavio Amaral, da UFMG é alfo digno dos mais merecidos necrológios. Há por a Educação em Ciências estar enlutada.
Também as emoções das duas aulas de ontem estão muito presentes em mim. Mostrei, nas duas falas, muito calcado em meu livro A Ciência é masculina? É, sim senhora!, quanto também na área jurídica o machismo esta presente. Mesmo uma abordagem nova para mim, parece fácil evidencias que a Justiça é masculina. Aproximei-me do tema que o Enrique del Pércio trabalha com eles: carácter fálico-masculino do direito.
A aula da manhã foi para 30 brasileiros que fazem doutorado em Direito na Universidad Nacional de Lomas de Zamora. Mesmo que houvesse preparado uma apresentação em espanhol, terminei falando em português.


À tarde a aula na respeitadíssima Facultad de Derecho de la Universidad de Buenos Aires na qual estava pela primeira vez. Como na aula da manhã, mais trinta advogados doutorandos em Direito angolanos, argentinos, bolivianos, brasileiros, colombianos, chilenos. Muito deles juízes, alguns deputados e políticos em geral. Desenvolvi o mesmo assunto da manhã. 
Vale um registro muito singular. Tive dificuldade em localizar o Enrique, na imensa faculdade de direito da UBA, que tem cerca de 54 mil alunos na graduação e cerca de dois mil no doutorado. Ajudou-me, de maneira muito solícita, uma das alunas — Ana Lya Uriarte — que a foi primeira Ministra do Meio Ambiente do Chile, cargo criado em 2010 pela presidenta Michelle Bachelet. Após a aula, foi muito bom contar à Ana Lya, minha experiência do Chile, especialmente acerca do que mais impacto ali: Museo de la Memoria y de los Derechos Humanos. Ana Lya contou-me o que representou para ela a primeira visita a este centro de documentação de acerca de uma das mais dolorosas ditaduras da América Latina. Agora, quando leio na web acerca do significado político que teve Ana Lya como Ministra, fico orgulhoso do privilégio que tive nesta terça-feira na Universidade de Buenos Aires.


Já que trouxe rescaldo de terça-feira trago uma foto do jantar em El Bagual, que o Enrique e sua esposa Cecília nos ofereceram à noite, quando encerrávamos nossos 10 dias de viagem. A foto é de Paz, filha de Enrique, que participou da agradável confraternização.
Para encerrar um impasse desta quarta-feira sonolenta pelo retorno na madrugada: im impasse acerca de qual dentre a dezena de livros comprao na viagem seria o primeiro a ser degustado. Acredito que tenha acertado na opção [Los secretos del imperio Karadima: la investigatión definitiva sobre el escándalo que remecio a la iglesia chilena] pois é algo espantoso. Espero breve pintar com uma resenha.
Votos de uma boa quinta-feira e que tenhamos uma esperada chuva, para amenizar a seca. Lemo-nos uma vez mais amanhã.

3 comentários:

  1. Caro Chassot,
    Bem vindo ao lar e parabéns pelo sucesso da viagem. Abraços, JAIR.

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  2. Caro Chassot,

    ainda impactado pelo desabamento de três prédios no centro do Rio, muito próximos ao apartamento do meu filho (ainda bem que ele está me visitando agora), alegro-me com o teu retorno e com o impasse da madrugada: qual livro ler? Certamente teremos muitas resenhas como resultado desses 10 dias de andanças latino-americanas.

    Um abraço,

    Garin

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