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quinta-feira, 9 de maio de 2013

09-~SEGUNDO DIA DE UM TRÍDUO MISSIONEIRO


ANO
7
SÃO LUIS GONZAGA,
Terra missioneira
EDIÇÃO
2472

Vencido o primeiro dia do tríduo, nesta a quinta-feira ainda me encontro em São Luiz Gonzaga, onde a agenda de ontem, de três falas foi cumprida como programada.
Pela manhã a palestra “Das disciplinas à indisciplina” para cerca de 350 professores do ensino médio de 25 escolas. À tarde, “O que é Ciência, afinal?” para cerca de 300 professores de 38 escolas. Em uma e outra atividade os participantes eram de 11 municípios da região geo-educacional da 30º Coordenadoria Regional de Educação, coordenada pelo Professor Ayrton Ávila da Cruz. Foi a 32º CRE — onde almocei ontem — que suportou financeiramente meus deslocamentos e estádia, nesta etapa.
À noite algo que me emocionou. Depois de já ter falado em centenas de universidades brasileiras (e mesmo algumas no exterior), pela primeira vez falei em uma unidade da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, cuja fundação me envolveu enquanto conselheiro do Conselho Estadual de Educação em 2000 e 2001. Falei por duas horas para plateia formada por acadêmicos dos cursos de pedagogias e de cursos da área das Ciências  Agrárias e autoridades; entre estas destaco a presença do prefeito, que foi dos que liderou aquela centena de pessoas que aplaudiram de pé minha fala.
No começo desta manhã viajo menos de 50 km e chego a cidade de Cerro Largo, que até 1954 era distrito de São Luiz Gonzaga.
Minhas atividades desta quinta-feira atendem a convite da Universidade Federal da Fronteira Sul, mais precisamente da Professora Judite Scherer Wenzel Coordenadora do Curso de Graduação em Química Licenciatura - UFFS Campus Cerro Largo.
Na parte da tarde faço a fala “Formando jardineiros para cuidar do Planeta” para professores das redes municipal e estadual, mais particularmente de escolas vinculadas ao PIBID. À noite as atividades centram-se no convite elaborado por alunos, que está a direita [Problemas técnico impedem a adição do mesmo.
A UFFS é uma das ‘lula-universidade’. Ela tem campi nos três estados do Sul: Realeza (PR), Chapecó (SC) — onde já estive mais extensamente —e Erechim e Cerro Largo (RS).
Não é senso comum entre os quase 15 mil habitantes de que a UFFS seja vetor de transformação na cidade que tem uma história recente original:
No início do século, a Companhia de Colonização Bauerverein, que tinha por objetivo abrir novas fronteiras agrícolas no estado para o assentamento de colonos descendentes de imigrantes alemães, decidiu vender lotes de terras na região noroeste do Rio Grande do Sul.
Assim, sob o comando do Padre Jesuíta Maximiliano Von Lassberg, lá chegaram as primeiras famílias de colonos oriundas da região de Montenegro. A colonização oficial ocorreu no dia 4 de outubro de 1902; estava fundada em terras férteis e cobertas por mata virgem entre os rios Ijuí e Comandaí, a colônia Serro Azul, hoje município de Cerro Largo. No início da colonização foi construído um barracão para abrigar as famílias imigrantes até que pudessem ir morar no lote adquirido.
O espírito empreendedor, a obstinação e a dedicação ao trabalho, somadas à fertilidade da terra provocaram um rápido progresso aos colonos. Tanto assim que, já no ano de 1915, Serro Azul foi elevada à categoria de vila, sede do 4º Distrito do então município de São Luiz Gonzaga. Em 1942, por exigência do IBGE, a denominação de Serro Azul foi alterado para a atual Cerro Largo.
Também na década de 1940 houve a primeira movimentação pela emancipação. Mas, apesar da prova plebiscitária, a iniciativa foi abortada por força política dos escalões superiores do governo central. Os esforços em prol da independência político-administrativa foram retomados no início dos anos 50, através da Comissão de Emancipação. E, finalmente, em 15 de dezembro de 1954 foi assinado pelo governador de estado o Decreto nº 2.519, criando o município de Cerro Largo, cuja instalação oficial aconteceu em 28 de fevereiro de 1955.
Na década de 1960 desmembraram-se de Cerro Largo os atuais municípios de Roque Gonzales, São Paulo das Missões e Porto Xavier; posteriormente São Pedro do Butiá e Salvador das Missões.
O censo de 2000, realizado pelo IBGE, informa de que a população de Cerro Largo é de 12 663 habitantes, sendo que 9 340 encontram-se na zona urbana e 3 323 na zona rural. Em 2002, o município comemorou 100 anos de fundação. 

5 comentários:

  1. Limerique

    Chassot na missioneira região
    A convite deitando boa falação
    Distribuindo mensagem
    E recebendo homenagem
    Chassot conferente é campeão.

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  2. Judite Scherer Wenzel9 de maio de 2013 às 09:33

    Estamos muito felizes e honrados com a sua presença em Cerro Largo, em especial na UFFS. O diálogo com Chassot sempre é muito positivo e contribui para a formação docente em especial.

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  3. Ao nosso grande missioneiro Mestre Chassot: Desejo saúde e felicidade e coragem nessa tua grande caminhada, e te parabenizo na importância dos teus ensinamentos, tenho certeza que Cerro Largo agradece. Um forte abraço Ley.

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  4. Preconceitos a parte, a origem dos colonizadores, dos primeiros imigrantes é marco fundamental no desenvolvimento local, haja visto a miscelânea que é a cidade de São Paulo e a do Rio de Janeiro onde não houve etnia majoritária.

    abraços
    Antonio Jorge

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  5. Ao Grande Mestre Chassot: Parabéns professor, que todo seu esforço seja recompensado com alegria , te desejo que não lhe falte forças para prosseguir nessa jornada. Abraços Ley

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