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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

08.- Alfabetização científica ou Letramento Científico

ANO
 11
LIVRARIA VIRTUAL em www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 3205

Nesta quinta-feira vou a São Paulo para participar do 5º Congresso de Pesquisa do Ensino do SINPRO-SP (http://www.sinprosp.org.br/conpe5/) com o tema Física e Química na escola e na academia: o desafio interdisciplinar. Minha inserção no evento será à tarde na Mesa-Redonda “O letramento para a área de Ciências”. Dividirá a mesa comigo a Profa. Dra. Otília Lizete Martins Heinig (FURB).
É a primeira vez que participo de uma atividade promovida pelo SINPRO —Sindicato dos Professores de São Paulo que representa os professores do Ensino privado, desde a educação infantil ao ensino superior do Município de SP com aproximadamente 25 mil professores sindicalizados. O SINPRO SP acredita que além de cuidar das questões trabalhistas e de organização política, compete-lhe promover a atualização e a reflexão dos professores é também um meio de garantir melhores condições de trabalho e de qualidade da educação brasileira.
Não vou teorizar, nesta tarde, acerca de duas opções de termos para o que é título desta mesa: Letramento científico ou Alfabetização científica. Já, há um tempo (Chassot, 2003), fiz essa discussão optando pela segunda expressão. Quando da primeira edição do Alfabetização científica: Questões e desafios para a Educação (Chassot, 2000) definia em capa de livro, que este ano teve a sua sétima edição, minha opção.
 Assinalo que reconheço a autoridade dos que optam pela primeira alternativa e afirmo: a mesma não me desagrada. Minha opção é apenas marcada pela consagração do uso da segunda.
Vou partir de uma continuada questão: O que é Ciência, afinal?  Arvoro-me em responder em duas linhas: A Ciência pode ser considerada como uma linguagem construída pelos homens e pelas mulheres para explicar o nosso mundo natural. Há três definidores cumulativos para respondermos o que Ciência no enunciado apresentado: 1) é uma linguagem, como é, por exemplo, o Português, Libras ou a Música; 2) é um construto humano, muito mais feito pelos homens, que pelas mulheres como se mostra em Chassot (2015) ao se examinar os DNAs que nos constituem culturalmente; 3) há uma finalidade explícita: para ler o mundo natural, isso é facilitar nossa compreensão do Planeta onde vivemos e contribuir (ou até facilitar) para que as modificações que nós fazemos no mesmo sejam para melhor. No sítio referido minha fala está mais detalhada.
CHASSOT, Attico. Alfabetização científica: Questões e desafios para a Educação. Ijuí: Ed UNIJUÍ. (1ed 2000, 438p.) 7ed. 2016, 344p.
CHASSOT, Attico.  Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, n. 22, p. 89-100, 2003
CHASSOT, Attico. A Ciência é masculina? É, sim senhora!  São Leopoldo: Editora UNISINOS. (2003 1ed) 7ª. ed. 2015. 148p. 

Um comentário:

  1. Mesmo com outras configurações na pronúncia linguística, o que o mestre fará será o que de melhor sabe fazer: Alfabetização científica. Digo com orgulho, pois meus alunos recentemente ouvindo-o me confabularam: "Professor, ELE falou dos óculos para ver o mundo..." Grande abraço, alfabetizador das ciências.

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