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quarta-feira, 31 de maio de 2017

31.— O email, parece que já era!

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 Esta é uma blogada para despedir maio. Ele vai sem ter realizado um dos sonhos da maioria dos brasileiros. Esperamos que o adventício junho nos brindes com poucos dias TEMERosos, marca deste maio. Afinal, se diz que a esperança é última que morre. E esta não há de nos faltar.
No próximo dia 18 de junho, completaremos dois anos da publicação da encíclica Laudato Si’, talvez o melhor texto acerca do cuidado do Planeta, ‘a nossa casa comum’ nas palavras do Papa Francisco. No primeiro ano depois da publicação eu fiz palestras, organizei seminários na graduação e na pós-graduação, escrevi textos e referi a Laudato Si’.
Em algumas de minhas falas apresentava a ilustração que está nesta edição. Dizia, já então, que o chargista estava desatualizado. Referia que ele devia colocar na fala de Bergoglio esta afirmação: “A partir de agora, nada de fumaça branca ou fumaça preta. Ao anunciarem meu sucessor, usem o WhatsApp!”
Não imaginava tão rápida depreciação do email. Ontem, enviei uma mensagem a um colega, professor e pesquisador de um programa de pós-graduação em Ensino de Ciências e recebi esta mensagem:
Esta é uma resposta automática. Acuso o recebimento e agradeço pela sua mensagem. Certamente ela é muito importante, mas lembro que não costumo consultar minhas mensagens todos os dias. Por vezes, fico impossibilitado de lê-las por uma semana, ou mais. Caso você tenha urgência na resposta, ou tenha urgência em me contatar, peço que utilize um meio mais eficaz. Nesse caso, peço que utilize os celulares [1] PRINCIPAL (55) 99999-0000 ou [2] ALTERNATIVO (55) 98888-8888, mediante chamada de voz, ou envio de SMS, ou mensagem de voz, ou mensagem no WhatsApp, ou ainda outra possibilidade tecnológica atual. Obrigado pela atenção. João Antônio Oliveira.
Afortunadamente a mensagem não era urgente. Talvez, na semana que vem ele responda.

domingo, 28 de maio de 2017

28.— O que é Ciência, no Fronteiras!

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Em mais de uma oportunidade já referi algo que está em um dos livros de memórias de Erico Veríssimo: ao se referir a sua procedência, quando no exterior, dizia“Venho de Porto Alegre, uma cidade que tem uma orquestra sinfônica!”. Inspirado no renomado escritor, quando em 2002 vivi na Espanha, ao fazer pós-doutorado, em tertúlias referia: “Venho de uma cidade que sedia o Fórum Social Mundial!” Mais recentemente, tenho orgulho ao dizer: Sou de uma cidade que promove o Fronteiras do Pensamento!”
A repetição destas evocações decorre ter ocorrido no dia 15 de maio, segunda-feira, a primeira conferência da edição deste ano — a 11ª edição anual — do Fronteiras. Em 2017, sob o tema Civilização: A sociedade e seus valores, o Fronteiras do Pensamento propõe uma discussão sobre os princípios que hoje mediam nossas escolhas sociais. Estão previstas oito conferências que vão de maio a dezembro.
A primeira conferência deste ano foi do italiano Carlo Rovelli, um dos pioneiros na pesquisa sobre gravidade quântica. Graduado em Física pela Universidade de Bolonha, com doutorado e pós-doutorado pela Universidade de Pádua, é professor na Universidade Aix-Marseille e diretor do grupo de pesquisa do Centro de Física Teórica de Luminy, em Marseille na França. Tornou-se conhecido ao publicar Sete breves lições de física, best-seller que explica o universo com textos e abordagem acessíveis.
Lançado em 2014 na Itália e publicado no Brasil em 2015, Sete breves lições de física foi traduzido para mais de 40 idiomas e alcançou milhões de exemplares vendidos. O livro é o resultado de sete artigos escritos para um jornal italiano, com o objetivo de apresentar, com simplicidade e clareza, as revoluções científicas que transformaram os séculos 20 e 21.
No último dia 15, Rovelli, tal qual o filósofo Anaximandro na Grécia antiga, desconstruiu o pensamento da plateia que lotava o Salão de Atos da UFRGS, em Porto Alegre, e mostrou uma nova maneira de entender e explicar o universo.
O objetivo principal de sua apresentação era responder ao questionamento: o que é ciência? — título recorrente em várias de minhas palestras — Para Rovelli, esta é uma questão ampla, que envolve demandas como observação da natureza, aprendizado a partir da experiência, experimentos, razão, matemática, teorias, predições e testes de hipóteses. Mas vai além disso, especialmente para aqueles que “vivem” a ciência. Para ilustrar, trouxe exemplos de duas grandes etapas da história do pensamento científico.
A íntegra do resumo desta palestra, elaborada  por Luciana Thomé, pode ser encontrada em http://www.fronteiras.com/resumos/o-que-e-ciencia-poa  Vale lembrar que www.fronteiras.com podem ser encontradas resumos de palestras, entrevistas em vídeos e muitas informações das dez edições anteriores e também mais detalhe da edição deste 2017.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

24.— Incrível, porém verdadeiro

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No término da escada de acesso ao meu Scriptorium — o nome da ampla
peça de onde descortino parte de meu jardim é para evocar um lindo vitral, no qual um monge medieval executa sua penosa tarefa de copista, em tempos pré-gutenberguiano — há uma frase atribuída a Gaston Bachelard: “O paraíso não há dúvida, não é mais que uma imensa biblioteca!”
Pois isso sempre me pareceu assim. E, até, esforçava-me em ser bom para conquistar (esse) paraíso. Mas ...
... esta semana soube de uma situação em que uma biblioteca (espero que seja um caso isolado) perdeu suas marcas edênicas. Isso se parece com uma situação tragicômica.
Em uma biblioteca de uma Universidade Federal (leia-se, pública... ainda) um colega contou-me que ele NÃO pode retirar livros, pois está afastado para doutorado. Espantado, pedi que ele repetisse a afirmação, pois talvez eu ouvira mal. A informação maldita, estava certa. Lembrei-me, que quando colecionava estampas Eucalol, em minha infância, havia série: "Incrível, porém verdadeiro!" Eis que ela é ressuscitada.
 Sim, acreditem: Existe uma biblioteca que não empresta livros a um servidor da instituição porque ele está afastado para doutoramento. Parece-me que eu esteja mentindo neste blogar.
E mais: a população também não pode retirar livros da biblioteca de uma universidade pública. Lembrei-me que fui professor de uma instituição privada, cujo serviço de biblioteca funcionava 24 horas por dia, em sete dias da semana. Mais de uma vez taxistas, com ponto próximo ao Centro Universitário do IPA, contaram-me que retiravam livros da biblioteca para abreviar os momentos que estavam parados. Aquela biblioteca devia se parecer, então, a algo paradisíaco. Muito diferente daquela biblioteca da UFYZ, que não empresta livros nem para seus professores. 

sexta-feira, 19 de maio de 2017

19.— Um blogar em trilogia

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Faço desta blogada — que circula quando inicia a sexta-feira — uma trilogia, trazendo três momentos. Estes podem ser pensados excertos do meu diário destes últimos dias. O primeiro traz ressaibos da semana mato-grossense. O segundo fala de uma data que urdida de ilusões, cedo se esvaiu. O terceiro faz um anúncio de uma centralidade deste 19 de maio.
O primeiro: Há uma semana, com uma palestra, promovida por duas instituições acadêmicas do Mato Grosso – UFMT e IFMT – no Campus de Cuiabá do IFMT encerrava uma semana muito frutuosa, que está referida na edição anterior. As palavras de abertura da fala, em um auditório lotado, foi nos mesmos termos, daquela que na noite anterior fizera em Rondonópolis. Esta é documentada em https://www.youtube.com/watch?v=CvLgOahqTk0&feature=em-upload_owner
Ao final recebi ovações da assistência em pé. Fui presenteado com uma viola de cocho, que é uma linda peça produzida em caprichoso artesanato.
O segundo: a data 17/05/2017 parecia fadada a passar para história pátria com a estrondosa derrocada do governo corrupto e ilegítimo de Michel Temer. Pode não ter acontecido (ainda) o que se anunciara. Mas vivemos uma noite onde conhecemos a fertilidade dos humoristas políticos. As charges e assemelhados que recebemos daria uma exposição na qual espraiaríamos muito riso. Surgiu até ‘coleta’ de fundos para pagar uma babá para o Michelzinho, já que o salário de presidiário é menos de 2 salários mínimos. Vamos ver o que nos reserva esta sexta-feira. A foto é do Fora Temer desta quinta-feira na Esquina Democrática em Porto Alegre.
 O terceiro anuncia que nessa manhã viajo para Santa Maria, para à tarde na UFSM no Centro de Ciências Naturais e Exatas, no Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências o doutorando Antônio Valmor de Campos traz a qualificação sua proposta de tese: TERRITÓRIO DO MILHO CRIOULO: A PROPRIEDADE INTELECTUAL COLETIVA E O MELHORAMENTO GENÉTICO COMO ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO SOCIAL na Área de conhecimento: Produção do Espaço e Dinâmicas Territoriais. A Professora Orientadora é Dra. Cármen Rejane Flores Wizniewsky. Eu estou na banca enquanto Co-orientador. Meus leitores e/ou ouvintes conhecem o Antônio, pois eu refiro sua dissertação de mestrado, que orientei em 2005/2006 na qual se tenta evidenciar três dimensões: 1) que os agricultores usam sementes crioulas são pesquisadores; 2) que agregam valores às sementes; 3) logo detêm propriedade intelectual acerca das sementes que melhoram. A terceira dimensão parece sobressair na tese.
Encerro já com votos de um muito saboroso fim de semana a cada uma e cada um... e que as prováveis surpresas da sexta-feira sejam assimiláveis.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

13.— Quase encerrando uma semana mato-grossense

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Na noite desta sexta-feira, com uma palestra, sob a égide de duas das mais conceituadas instituições acadêmicas do Mato Grosso – UFMT e IFMT – encerro uma frutuosa estada aqui, que se iniciou na tarde de domingo e se concluí na manhã deste sábado.
Meu fazeres aqui foram um seminário envolvendo História e Filosofia da Ciência, com quatro horas diárias de segunda à sexta, incluindo sugestão e avaliações de atividades extraclasse, para doutorandos da REAMEC e mestrandos do IFMT/UniC. E três palestras: 1) na tarde/noite de segunda no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, da UFMT; 2) aula inaugural das licenciaturas no campus de Rondonópolis do IFMT, na noite de ontem; 3) a fala desta noite: Das disciplinas à indisciplina: um caminho ao avesso.
Ir à /estar em / vir de Rondonópolis é central neste meu blogar. Ontem, às 13h30min deixei o hotel rumo à cidade que homenageia a um mato-grossense muito presente em diferentes topônimos brasileiros [Cândido Mariano da Silva Rondon mais conhecido como Marechal Rondon (1865/1958)]. Fui conduzido com fidalguia e competência pelo Wendel e tive também a companhia do Prof. Carlos, Pró-Reitor de Ensino do IFMT.
Os 220 km que separam Rondonópolis da capital foram vencidos em cinco horas, tal a densidade de veículos. Destes, em um número muito significativo, eram os bi-trens (carretas com nove eixos e com mais de 25 metros de comprimento). Em muitos trechos a rodovia não foi duplicada e a pista simples propicia a formação de longos comboios, à velocidade de pedestres, em situações de mais de uma dezena de bi-trens.
Ainda em trânsito, acolhi a sugestão do motorista para voltar na mesma noite, com argumento de uma muito menor densidade de veículos e que esta densidade se poderia prognosticar ainda maior para a manhã de sexta-feira. Foi desmarcada a reserva de hotel.
A partida de retorno se deu às 22h45min. Com a rodovia quase às moscas e com a competência do Wendel, 2,5 horas depois estava no hotel em Cuiabá. Cansado por extensa maratona em 12 horas, mas muito contente.
Narrei do ir à / vir de Rondonópolis. Resta comentar ‘o estar no IFMT de Rondonópolis’.
Depois de acolhido pela diretora do Campus, professores e funcionários administrativos, às 19h, em um ginásio poliesportivo iniciaram solenidades. O Pró-reitor de Ensino, em nome do Reitor dá por instalada a aula magna e é oficialmente iniciado um novo semestre acadêmico. Quando me foi dada a palavra, comecei dizendo que queria, então, repetir o que tenho dito em diferentes aberturas de minhas falas: com o punho esquerdo cerrado e levantado bradei: Fora Temer! Isso foi muito ovacionado. Agradeci a adesão ao repúdio que manifestavam contra um governo corrupto e ilegítimo.
Referi o quanto encontrar colegas com quem já estivera em outros eventos, com muitos que se dizem meus leitores e mesmo com pessoas que encontrava pela primeira vez me fazia confortada e robustecido nas minhas tentativas de fazer educação.
Falei cerca de duas tendo a atenção de cerca de 200 pessoas. Quando das perguntas, houve aqueles que iniciavam suas falas dizendo o slogan que tem quase unanimidade nacional: Fora Temer!
Encerrada formalmente a solenidade houve muita tietagem com prologada sessão de fotos. Não houve a usual sessão de autógrafos, pois os sessenta livros que trouxe se esgotaram nas atividades em Cuiabá.
Antes de retornar ocorreu algo que me comoveu. Fui procurado por Felipe, que se apresentou dizendo ser aluno de uma turma Educação de Adultos, e recebera de seu professor uma tarefa: levar-me a sala de aula de seu grupo. Lá fui recebido pelo Professor Célio Marcos Pedraça e um grupo de seis mulheres que com o Felipe compõem o grupo de Proeja. Trouxeram-me significativos comentários acerca de minha palestra. Tiramos fotos e nos abraçamos. Lacrimei.


terça-feira, 9 de maio de 2017

09.— Fazeres cuiabanos

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Na última edição referi viagem à Cuiabá. Estou na capital Mato Grosso desde a tarde de domingo. Também sonho com a volta no próximo sábado. Minha viagem prende-se a minhas ações acadêmicas enquanto docente da REAMEC/Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática [Sim! Mato Grosso é um dos nove estados amazônicos]. De segunda a sexta, pela manhã, ministro um seminário de História e Filosofia da Ciência para doutorandos da REAMEC.
Esta atividade ganhou outra dimensão. Por uma parceria, catalisada pelo doutorando Eduardo Ribeiro Mueller, entre a UFMT (onde está um dos três polos da REAMEC) com o Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências do IFMT/UNIC. O curso passa ser uma ação conjunta para doutorandos da REAMEC e para mestrandos do PPGEn IFMT/UNIC. O alargamento de participantes parece ter enriquecido em muito a participação, pois um e outro grupo compartilham de uma maneira muito rica suas experiências.
Antes de relatar uma experiência muito original desta manhã, registro que a este seminário se aditam três palestras: A primeira ocorrida ontem, no Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências Naturais onde discuti acerca do “assestar óculos para olhar o mundo” que ensejou uma muito boa discussão na comparação de dois dos seis óculos examinados: Ciência e Religião.
A segunda palestra será na noite de quinta-feira no Campus de Rondonópolis do IFMT onde buscarei responder a pergunta: “O que é Ciência, afinal”. A terceira palestra “Das disciplinas à indisciplina” será na noite de sexta, como atividade de encerramento da semana, no IFMT.
Em meio a esses fazeres, parece importante relatar algo que o seminário, na sua segunda manhã, de maneira inesperada, teve um redesenho. O Prof. Dr. Geison Jader Mello, professor de Física do IFMT e também coordenador do mestrado do PPGEn antes referido, disse-me que, ao invés de deixar uma tarefa para seus 40 alunos do 1º ano do ensino médio do curso técnico em Informática, enquanto se ausentava para assistir o Seminário, os convidou para assistir a parte inicial de minha aula.
Eis que de repente, estava com a população do curso dobrada, com uma plêiade de jovens alunos, nascidos no século 21, com cerca de um mês de aulas no IF, inseridos em um seminário que começara ontem. Depois de acolhê-los, convidei aos mestrandos e doutorandos que contassem aos jovens algo que vivenciaram na sessão de ontem.
A cada aporte trazido como destaques, ampliavam-se as discussões de ontem, com a retomada de pontos significativos, para um grupo que parecia sorver encantado as discussões. Aprofundei e ampliei exemplos e respondi a perguntas dos meninos. Quase uma hora depois o grupo retirou-se. Foi comovente ver o quanto me acenava e me faziam sinais que gostaram da amostra de um seminário de pós-graduação.
Em seguida fizemos uma avaliação desta atividade. Fomos unânimes em ratificar convicções: é mais difícil, mais complexo dar aula na Educação Básica do que na pós-graduação. Quando os jovens saíram, respirei aliviado.
Agora era mais fácil falar acerca da necessidade de aprendermos trabalhar com a incerteza... mas, valeu muito a experiência.

sábado, 6 de maio de 2017

06.— Devaneios sabáticos

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O primeiro sábado de maio encanta-me. Curto a primeira floração dos maracujazeiros que plantei no ano passado em meu híbrido jardim/horta. As flores da Passiflora sanguínea são muito lindas e prenhes de significados. Creio que merecerem uma blogada especial. Por hoje apenas uma foto que colhi.
À guisa de uma sabatina, marcada pela expectativa do retorno, à noite, da Gelsa, que desde segunda está em Ilhéus qualisando livros em atividade proposta pela Capes, trago três breves registros:
1) Ontem à tarde, participei no Centro Universitário Metodista do IPA, no Mestrado Profissional de Reabilitação e Inclusão, da defesa de Cristiana Fontoura Trindade que trouxe à avaliação a dissertação: “Das cavernas às cotas: participação e perspectivas no relacionamento da mulher com o trabalho”. Participaram da banca as professoras doutoras Luciane Carniel Wagner (orientadora) e Marlis Morosini Polidori. Foi muito saboroso reencontrar meu colega José Clovis de Azevedo, co-orientador da Cristiana, com quem compartilhei, por vários semestres, seminários no CUM-IPA. Na minha avaliação, preliminarmente, registrei a satisfação de esta banca não ter se realizado, como o previsto, no dia 28 de abril, em razão da Greve Geral; isso oportunizou a já quase clássica saudação “Fora Temer!” Mencionei, mais uma vez o quanto ainda não elaborei a minha demissão da instituição em 12FEV1026.
2) À noite fui à Academia Treinar, não para as práticas salutares que me envolvem ali, há mais de dez anos, três a quatro vezes por semana. Ontem foi para celebrar os 12 anos da Academia Treinar. Foi uma festa inusual no meu cardápio de festas. Considero-me xucro (ou chucro) nesta modalidade. Trago dois destaques: O primeiro, a acolhida querida das professoras e dos professores da AT, e aqui faço uma referência especial à Marcia Honesko, minha personal training; também alegrei-me pelo encontro de outra Marcia, minha competente pedóloga. O segundo, reencontrar o colega Hélgio Trindade, ex-reitor da UFRGS; só lamentamos não poder conversar mais e melhor porque o som (dito festivo) não permitiu, mas já alinhavamos reencontros.
3) Amanhã, às 14h, viajo a Cuiabá para atividades acadêmicas relacionadas com minha participação na REAMEC/Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática [Sim! Mato Grosso é um dos nove estados amazônicos]. De segunda a sexta, pela manhã, ministrarei um curso de História e Filosofia da Ciência para doutorandos da REAMEC. A esta atividade se aditam ainda três palestras, para outros três grupos, uma das quais em Rondonópolis. Durante a próxima semana, é provável, a trazida aqui destes fazeres.

terça-feira, 2 de maio de 2017

02.— Pedido de ajuda

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Qual seria a tua reação se, quase a cada dia, uma ou mais vezes por dia, quase todos dias, nas horas mais insólitas, como na hora da sesta dignamente merecida no feriado do dia do trabalhador, tu fosses impactado por uma propaganda gravada por telefone ofertando serviço para (o teu) funeral?
É sobre isso que peço sugestão. Quero livrar-me dessa propaganda (quase) indecente. Já pedi amavelmente, já fiz ameaças iradas, já escrevi no SAC da empresa... e não há jeito de retirarem o número de meu telefone fixo da lista.
Sou avisado que eles garantirão o “tratamento das formalidades para liberação do corpo, bem como obtenção da declaração de óbito e da guia de sepultamento.”
Não tenho interesse em saber que terei à disposição um caixão que chamam de uma  urna que será “modelo sextavada, caixa e tampa em madeira pinus, fundo de madeira de alta resistência, seis alças tipo parreira ou varão, quatro chavetas para fechamento da tampa, três chavetas para fechamento do visor acrílico, e acabamento externo com verniz de alto brilho.” Fico sabendo também que a dita urna terá “ornamentação no interior com flores” acompanhando um “véu bordado e uma coroa de flores.”
Se contratar os serviços terei um atendimento em âmbito nacional com translado do corpo do local do óbito para o velório e daí para o cemitério. Poderá haver cremação em substituição ao sepultamento se o falecido tiver feito tal opção e cumprido todas as formalidades legais necessária.
Está garantido um “profissional para acompanhar a família em todo o procedimento” e mais “todos os serviços mencionados acima serão executados sempre respeitando a religiosidade ou o credo da família.”
Sabem que eu prefiro? Que esta quase macabra publicidade cesse. Não quero usufruir dessas comodidades. Aguardo alguma sugestão...